Você já reparou que a nossa mente quase nunca descansa?
Por mais que tentemos, sempre estamos pensando em algo; conta a pagar,
marido, esposa, filhos, trabalho....uma infinidade de preocupações. Nosso
cérebro não pára, mesmo quando estamos descansando.
Há muitos séculos a cultura oriental sabe o que somente a poucas décadas o
ocidente veio descobrir: A mente precisa descansar!
Infelizmente, a nossa cultura ocidental acha que para descansar a mente é
necessário estimulá-la com música,
leitura, jogos , programas na televisão, etc.
Para a mente, esse excesso de informação não passa de mais trabalho, que ao
invés de relaxar e descansar, acaba por cansar a mente ainda mais. Este excesso
de trabalho acaba por gerar o que podemos chamar de “lixo do pensamento” ou
“lixo mental”, que são informações que ficam armazenadas e acabam por não serem
processadas pela mente. Como um vírus de
computador, estas informações ficam esperando o momento certo, em que estamos
mais relaxados ou menos concentrados em uma tarefa, para ocupar a nossa
atenção, fazendo com que, muitas vezes, acabamos divagando por horas com
pensamentos e informações sem utilidade, gastando a nossa energia mental com
coisas sem necessidade.
Basta analisarmos um evento comum do
dia-a-dia: no momento do banho, quem realmente está prestando atenção ao ato de
tomar banho? Normalmente, estamos com a mente focada em outras coisas que
propriamente no ato de tomar banho.
A cultura oriental nos ensina como controlar e eliminar esse acúmulo de
“lixo mental”, através da meditação.
Apesar de existir dezenas de formas diferentes de meditação, cada uma com
um objetivo diferente, todas atuam basicamente da mesma forma, acalmando a
mente e a ajudando a eliminar o lixo acumulado.
Podemos comparar a nossa mente a um jarro de água cheio de areia, sendo
agitado constantemente. A areia fica permanentemente em suspensão, turvando a
água. Quando meditamos, é como se o jarro parasse de ser agitado e a areia se
depositasse no fundo, permitindo olharmos por entre a água, que se tornou
límpida.
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