terça-feira, 10 de abril de 2012

*Meditação*


            Você já reparou que a nossa mente quase nunca descansa?   

   Por mais que tentemos, sempre estamos pensando em algo; conta a pagar, marido, esposa, filhos, trabalho....uma infinidade de preocupações. Nosso cérebro não pára, mesmo quando estamos descansando.
   Há muitos séculos a cultura oriental sabe o que somente a poucas décadas o ocidente veio descobrir: A mente precisa descansar!
   Infelizmente, a nossa cultura ocidental acha que para descansar a mente é necessário estimulá-la com  música, leitura, jogos , programas na televisão, etc.
   Para a mente, esse excesso de informação não passa de mais trabalho, que ao invés de relaxar e descansar, acaba por cansar a mente ainda mais. Este excesso de trabalho acaba por gerar o que podemos chamar de “lixo do pensamento” ou “lixo mental”, que são informações que ficam armazenadas e acabam por não serem processadas pela mente.   Como  um vírus de computador, estas informações ficam esperando o momento certo, em que estamos mais relaxados ou menos concentrados em uma tarefa, para ocupar a nossa atenção, fazendo com que, muitas vezes, acabamos divagando por horas com pensamentos e informações sem utilidade, gastando a nossa energia mental com coisas sem necessidade.
   Basta analisarmos um evento comum  do dia-a-dia: no momento do banho, quem realmente está prestando atenção ao ato de tomar banho? Normalmente, estamos com a mente focada em outras coisas que propriamente no ato de tomar banho.
   A cultura oriental nos ensina como controlar e eliminar esse acúmulo de “lixo mental”, através da meditação.
   Apesar de existir dezenas de formas diferentes de meditação, cada uma com um objetivo diferente, todas atuam basicamente da mesma forma, acalmando a mente e a ajudando a eliminar o lixo acumulado.
Podemos comparar a nossa mente a um jarro de água cheio de areia, sendo agitado constantemente. A areia fica permanentemente em suspensão, turvando a água. Quando meditamos, é como se o jarro parasse de ser agitado e a areia se depositasse no fundo, permitindo olharmos por entre a água, que se tornou límpida.

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